Cátia: Quando a Depressão nos tira a motivação de viver
Eu Dou a Cara
A tristeza era tal, que se sentia a pior pessoa do mundo.
A Cátia sentia que não era boa mãe, boa filha, boa esposa nem boa colega de trabalho. Vivia numa tristeza profunda que não tinha motivação para viver. O trabalho em vez de ser um escape tornou-se no seu pior inimigo e daí veio a exaustão, o “bater no fundo”.
A verdade é que a Cátia só se sentia bem se estivesse sozinha, fechada no quarto. Andava sempre desanimada, stressada, sem qualquer rumo. As emoções que sentia eram tão fortes que teve até ideação suicida. Experimentou a medicação, mas sentia-se sedada e ainda mais desorientada. A origem do problema continuava ali, a atormenta-la.
A viver na Alemanha, tudo o que a Cátia mais queria era encontrar ajuda profissional na sua língua materna. Pesquisou, arriscou e recorreu a ajuda psicoterapêutica online. Recuperou a tranquilidade, a felicidade e ainda mais importante, recuperou a união da sua família. Hoje, a Cátia dá a cara pela Saúde Mental e pela esperança de que é possível ultrapassar as perturbações emocionais.
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