Os ataques de pânico são experiências assustadoras e, muitas vezes, surgem sem qualquer aviso ou motivo aparente. Pode estar a ter um dia aparentemente calmo, sem grandes preocupações ou problemas, e de repente o seu coração começa a acelerar, a respiração torna-se difícil, e sente uma intensa sensação de medo ou desconforto. Esta situação deixa muitas pessoas confusas: “Porque é que estou a ter um ataque de pânico se não estou sob pressão?”.
É natural que se sinta desorientado e incompreendido. Saber que os ataques de pânico podem ocorrer mesmo em momentos de tranquilidade pode parecer contraditório, mas há uma explicação para isso. Neste artigo, vamos abordar as razões pelas quais os ataques de pânico podem surgir, mesmo quando não está sob stress direto, e o que pode fazer para começar a lidar com eles.
Um ataque de pânico é uma súbita onda de medo intenso ou desconforto físico que se manifesta em diversos sintomas físicos e emocionais, tais como:
Estes sintomas surgem de forma repentina e podem durar de 10 a 30 minutos, deixando uma sensação de vulnerabilidade e um medo persistente de que o ataque possa voltar a acontecer.
Muitas pessoas que experienciam ataques de pânico acreditam que eles estão diretamente relacionados com momentos de stress ou pressão. No entanto, a verdade é que os ataques de pânico podem ser desencadeados mesmo quando aparentemente não há nenhum fator de stress presente.
A chave para compreender por que isso acontece está no primeiro evento de pânico. O seu primeiro ataque de pânico foi provavelmente uma experiência traumática, onde o medo intenso o fez acreditar que algo de muito grave, como a morte, estava iminente. Este primeiro evento cria um trauma profundo, que deixa uma marca no seu cérebro e corpo.
Após esse primeiro ataque, o cérebro fica extremamente sensível a qualquer sinal físico que possa recordar esse momento de medo. Mesmo que não esteja sob pressão visível, o seu corpo pode estar a reagir a um sinal físico subtil, como uma pequena alteração no batimento cardíaco ou na respiração, que o faz recordar inconscientemente o primeiro ataque. Este ciclo de medo do próprio medo acaba por desencadear novos ataques, mesmo que, na sua perceção, não exista uma razão lógica para isso.
Embora o primeiro evento traumático seja a principal razão pela qual os ataques de pânico se tornam recorrentes, há outros fatores que podem contribuir para o surgimento de ataques de pânico mesmo em momentos de calma.
Mesmo que não esteja sob pressão imediata, o stress pode acumular-se no corpo ao longo do tempo. Situações como preocupações financeiras, problemas no trabalho ou questões familiares podem ir-se acumulando sem que perceba. O corpo armazena essa tensão, e, eventualmente, esse stress acumulado pode manifestar-se num ataque de pânico, mesmo que não se sinta particularmente ansioso naquele momento específico.
Após ter experienciado o primeiro ataque de pânico, muitas pessoas tornam-se extremamente sensíveis a qualquer alteração física no corpo. Um pequeno aumento no batimento cardíaco, uma ligeira tontura ou até um suspiro mais profundo podem ser suficientes para desencadear o medo de que um novo ataque de pânico está a começar. Esta hipervigilância cria um ciclo de ansiedade, onde o corpo está constantemente à procura de sinais de perigo, mesmo quando não existe uma ameaça real.
Há também a possibilidade de os seus ataques de pânico estarem a ser desencadeados por gatilhos emocionais que não está consciente de imediato. Pode ser algo tão simples como um som, um cheiro ou uma situação que o faz lembrar inconscientemente do primeiro ataque de pânico. Mesmo que não consiga identificar esses gatilhos, o seu corpo está a reagir automaticamente ao medo que associou a esses momentos.
Embora o primeiro evento traumático seja a principal razão pela qual os ataques de pânico se tornam recorrentes, há outros fatores que podem contribuir para o surgimento de ataques de pânico mesmo em momentos de calma.
Mesmo que não esteja sob pressão imediata, o stress pode acumular-se no corpo ao longo do tempo. Situações como preocupações financeiras, problemas no trabalho ou questões familiares podem ir-se acumulando sem que perceba. O corpo armazena essa tensão, e, eventualmente, esse stress acumulado pode manifestar-se num ataque de pânico, mesmo que não se sinta particularmente ansioso naquele momento específico.
Após ter experienciado o primeiro ataque de pânico, muitas pessoas tornam-se extremamente sensíveis a qualquer alteração física no corpo. Um pequeno aumento no batimento cardíaco, uma ligeira tontura ou até um suspiro mais profundo podem ser suficientes para desencadear o medo de que um novo ataque de pânico está a começar. Esta hipervigilância cria um ciclo de ansiedade, onde o corpo está constantemente à procura de sinais de perigo, mesmo quando não existe uma ameaça real.
Há também a possibilidade de os seus ataques de pânico estarem a ser desencadeados por gatilhos emocionais que não está consciente de imediato. Pode ser algo tão simples como um som, um cheiro ou uma situação que o faz lembrar inconscientemente do primeiro ataque de pânico. Mesmo que não consiga identificar esses gatilhos, o seu corpo está a reagir automaticamente ao medo que associou a esses momentos.
Durante um ataque de pânico, o seu corpo está a reagir como se estivesse em perigo iminente, ativando a chamada resposta de luta ou fuga. Este mecanismo natural do corpo, que nos prepara para enfrentar ou fugir de uma ameaça real, é ativado erroneamente durante um ataque de pânico, mesmo quando não há uma ameaça real presente. O cérebro, ao interpretar um sinal como perigoso, começa a libertar hormonas do stress, como a adrenalina, o que provoca uma série de reações físicas:
Essas reações são completamente normais em situações de verdadeiro perigo, mas, num ataque de pânico, surgem sem razão aparente, aumentando a sensação de desconforto e medo.
Agora que compreende melhor o que está a acontecer no seu corpo durante um ataque de pânico e por que eles ocorrem mesmo sem stress aparente, o próximo passo é começar a aprender como quebrar este ciclo e recuperar o controlo. Aqui estão algumas estratégias iniciais para lidar com os ataques de pânico:
Embora seja difícil no momento, um dos passos mais importantes é aceitar que está a ter um ataque de pânico e lembrar-se de que, por mais desconfortável que seja, ele vai passar. A respiração acelerada e os batimentos cardíacos não são perigosos, e o seu corpo voltará ao normal em breve.
A respiração controlada pode ajudar a interromper o ciclo de hiperventilação que agrava os sintomas. Quando começar a sentir os primeiros sinais de um ataque de pânico, tente respirar lentamente pelo nariz, contando até 4, reter a respiração por 2 segundos, e depois expirar pela boca, contando até 6.
Superar os ataques de pânico sem ajuda pode ser extremamente difícil. A Psicoterapia HBM é uma abordagem eficaz que ajuda a identificar e trabalhar as emoções reprimidas e os padrões comportamentais que estão na raiz dos ataques de pânico. Através desta terapia, é possível descobrir as causas subjacentes e desbloquear os medos que mantêm o ciclo de pânico ativo.
Viver com ataques de pânico é difícil, especialmente quando surgem sem razão aparente. No entanto, compreender que eles estão ligados ao primeiro episódio traumático e ao medo que ele gerou pode ajudá-lo a dar o primeiro passo para a recuperação. Com as ferramentas certas e o apoio adequado, pode quebrar o ciclo de pânico e começar a viver com mais tranquilidade.
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