Num dia especial como o Dia Mundial da Saúde Mental, a nossa equipa decidiu falar sobre...
O funcionamento e comportamento humanos têm sido desde sempre o maior foco de interesse na minha vida profissional. Desde cedo me indago por que nos comportamos como comportamos, por que sentimos o que sentimos e por que nos relacionamos de determinado modo em comunidade.
Foi esta curiosidade quase angustiante, aliada a uma grande vontade de ajudar pessoas, que me levou para a Psicologia. Costumava dizer que se na minha vida toda conseguisse ajudar uma só pessoa a recuperar o seu bem-estar ou a ser mais feliz já teria valido a pena tirar o curso.
Felizmente, todo o meu percurso profissional desde que me licenciei em 2008 tem compreendido estas duas esferas: a curiosidade sobre o funcionamento humano foi-se saciando na forma de trabalho de investigação (que tenho vindo a realizar no âmbito do mestrado, doutoramento e projectos científicos); ao mesmo tempo que o impulso para ajudar pessoa se vem traduzindo no exercício da prática clínica.
E é nesta relação dialéctica entre intervenção (baseada na evidência) e investigação (ancorada nas perturbações da pessoa real) que assenta a maneira de actuar na Psicologia que mais sentido tem para mim. É assim – acredito – que podemos caminhar pela melhor forma de, por um lado, compreender a pessoa, ampará-la, empoderá-la e ajudá-la a cuidar de si no seu maior potencial, e, por outro, de contribuir para a saúde mental (sobre a qual o preconceito social tem vindo paulatina, mas felizmente, a diminuir), para o bem-estar emocional geral e para a salubridade das relações entre as pessoas.
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